Embuchado
Perante as imagens de horror da barbárie, pouso a caneta e, impotente, mais não faço que parar de escrever. Escrever sobre quê? O que devia ser feito, mas por isto ou aquilo quem o pode não faz? Ou não pode. Ou não quer. Ou pode. Ou talvez não possa. Sei lá. É tudo tão mau, que nos envergonha. Onde para a ONU e todos os outros? Como se para um louco, um genocida, alguém cujos limites são banhos de sangue, uns atrás de outros, rasgando as vestes da dignidade humana. Por mais ínfima que seja. Alguém tem que parar Putin. Sem palavras mansas.